Fonte: revista Isto é Dinheiro, 30/OUT/2001
Com uma dívida de R$ 30 milhões, a operadora deixa 7 mil clientes na mão. Há cerca de dois anos já vinha cambaleando entregando seus hotéis como garantia de pagamento. Em julho, corria um boato de que seria vendida para uma operadora européia. Nada se concretizou e o golpe fatal ocorreu em 14 de setembro, quando George Ermakoff, presidente da RioSul, não aceitou uma nova rolagem de dívidas. “A operadora vendia e não pagava. Fazia dinheiro com capital de giro”, garante um executivo que não quis se identificar.
Além dos funcionários, quem mais sofre com a falência são os passageiros que haviam comprado pacotes da Soletur. Para clientes e agentes de viagens, a única satisfação foi o silêncio. A Letieri Turismo, de Brasília, já contabiliza prejuízos. Alguns dias antes do anúncio de falência, a agência havia vendido um pacote para uma família passar o Natal em Fortaleza. Os R$ 6 mil foram entregues, em dinheiro, na loja da Soletur. “Vamos assumir o prejuízo e repassar o caso para os advogados. Mas duvido que seremos ressarcidos”, diz Wagner Romualdo Silva, proprietário da agência.
TAM e Varig, entretanto, anunciaram que honrarão seus compromissos. Em termos. Farão os vôos regulares cujas passagens já tenham sido emitidas, mesmo que não tenham sido pagas. Já os vôos charters só trarão os turistas em sua viagem de volta. A partir daí resta recorrer à Justiça. Com a decretação de falência, um “síndico”, escolhido judicialmente, assumirá a Soletur. “O consumidor é o último a receber o dinheiro. Quando recebe”, diz Maria Lucena Sampaio, diretora do Procon.
Além dos funcionários, quem mais sofre com a falência são os passageiros que haviam comprado pacotes da Soletur. Para clientes e agentes de viagens, a única satisfação foi o silêncio. A Letieri Turismo, de Brasília, já contabiliza prejuízos. Alguns dias antes do anúncio de falência, a agência havia vendido um pacote para uma família passar o Natal em Fortaleza. Os R$ 6 mil foram entregues, em dinheiro, na loja da Soletur. “Vamos assumir o prejuízo e repassar o caso para os advogados. Mas duvido que seremos ressarcidos”, diz Wagner Romualdo Silva, proprietário da agência.
TAM e Varig, entretanto, anunciaram que honrarão seus compromissos. Em termos. Farão os vôos regulares cujas passagens já tenham sido emitidas, mesmo que não tenham sido pagas. Já os vôos charters só trarão os turistas em sua viagem de volta. A partir daí resta recorrer à Justiça. Com a decretação de falência, um “síndico”, escolhido judicialmente, assumirá a Soletur. “O consumidor é o último a receber o dinheiro. Quando recebe”, diz Maria Lucena Sampaio, diretora do Procon.
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