Fonte: revista Isto é Dinheiro, 30/OUT/2001
Além dos funcionários, quem mais sofre com a falência são os passageiros que haviam comprado pacotes da Soletur. Para clientes e agentes de viagens, a única satisfação foi o silêncio. A Letieri Turismo, de Brasília, já contabiliza prejuízos. Alguns dias antes do anúncio de falência, a agência havia vendido um pacote para uma família passar o Natal em Fortaleza. Os R$ 6 mil foram entregues, em dinheiro, na loja da Soletur. “Vamos assumir o prejuízo e repassar o caso para os advogados. Mas duvido que seremos ressarcidos”, diz Wagner Romualdo Silva, proprietário da agência.
TAM e Varig, entretanto, anunciaram que honrarão seus compromissos. Em termos. Farão os vôos regulares cujas passagens já tenham sido emitidas, mesmo que não tenham sido pagas. Já os vôos charters só trarão os turistas em sua viagem de volta. A partir daí resta recorrer à Justiça. Com a decretação de falência, um “síndico”, escolhido judicialmente, assumirá a Soletur. “O consumidor é o último a receber o dinheiro. Quando recebe”, diz Maria Lucena Sampaio, diretora do Procon.
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