Douglas Wires nasceu em 1971, é casado e mora atualmente no Rio de Janeiro, atuando no mercado de turismo desde 1995. Fluente em inglês, é emissor Amadeus e Sabre de passagens aéreas nacionais e internacionais. Trabalhou em empresas como: VARIG, OCEANAIR e CARLSON WAGONLIT, adquirindo sólidos conhecimentos e experiência em cálculos de tarifas aéreas, supervisão de reservas e negociação de serviços de viagens.

BRASILEIROS PAGAM MAIS CARO POR BILHETE INTERNACIONAL

Na briga com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), que impediu na justiça o início da liberação tarifária internacional para outros destinos além da América do Sul (já com a liberação em vigor), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez um levantamento para mostrar que o brasileiro paga mais caro por bilhetes internacionais e que a resolução proposta pela agência visava à diminuição dessa diferença.

A Anac usou o sistema Sabre no dia 5/1 e constatou que enquanto um bilhete São Paulo-Miami-São Paulo, pela Tam, sai por US$ 1.118, um Miami-São Paulo-Miami, com a mesma Tam, custa US$ 750. Na American, o bilhete saindo do Brasil, também para Miami, tinha tarifa (no dia 5/1) a US$ 1.171. Comprando nos Estados Unidos, cai para os mesmos US$ 750.

Para Paris, com a Air France, a passagem SP-Paris-SP custa US$ 1.106 e o trecho comprado na França (Paris-São Paulo-Paris) US$ 898. Na British, para Londres, a diferença é de US$ 969 (compra no Brasil) e US$ 731 (comprando em Londres).

Com a resolução da Anac, as companhias poderiam dar 20% de desconto a partir de 1o de janeiro, 50% em abril, 80% em julho e qualquer percentual em janeiro de 2010, em total liberdade tarifária. Os descontos seriam pelas tarifas estipuladas pela Anac, que, para os Estados Unidos, por exemplo, são de US$ 708, para a França, US$ 869 e para a Inglaterra também US$ 869. A Anac tenta, primeiro informalmente, conseguir que a justiça libere o início da resolução.

2 comentários:

Anônimo disse...

É amigo, mas tem muita agência de viagens que ainda não sabe disso. Aqui na empresa já perdemos muitas vendas de bilhetes com a TAP, porque o cliente simplesmente liga pra um amigo em Portugal e lá eles compram o mesmo trecho com um preço cerca de 20% menor que o praticado no Brasil.

Anônimo disse...

A ANAC so' exemplificou o que o brasileiro que viaja frequentemente ja' sabe. Enquanto a reacao das cias aereas brasileiras e' normal, esta' claro que as restricoes tarifarias nao atendem ao interesse do publico.

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