Douglas Wires nasceu em 1971, é casado e mora atualmente no Rio de Janeiro, atuando no mercado de turismo desde 1995. Fluente em inglês, é emissor Amadeus e Sabre de passagens aéreas nacionais e internacionais. Trabalhou em empresas como: VARIG, OCEANAIR e CARLSON WAGONLIT, adquirindo sólidos conhecimentos e experiência em cálculos de tarifas aéreas, supervisão de reservas e negociação de serviços de viagens.
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AGÊNCIA DE TURISMO É DENUNCIADA POR ESTELIONATO
NITEROI - A 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal (PIP), da 2ª
Central de Inquéritos de Niterói, ofereceu nova denúncia (ação penal) à Justiça
contra José Cláudio Figueiredo Costa, sócio majoritário da Golforio Viagens e Turismo Ltda-ME, pelo crime de estelionato. Ele é acusado de vender e não entregar
pacotes de viagem à Terra Santa. Segundo a Promotoria, pelo menos 42
pessoas foram lesadas pelo denunciado, gerando prejuízo estimado em cerca de R$
600 mil.
De acordo com as investigações, para dar maior credibilidade ao pacote
turístico, José Cláudio convenceu um pastor da Igreja Batista da Penha, em São
Paulo, a ser o “líder espiritual” do passeio. Foram confeccionados diversos
panfletos para divulgar a viagem denominada “Caravana à Terra Santa da Igreja
Batista da Penha-SP”, o que acabou atraindo muitos religiosos, em sua maioria
aposentados.
A nova denúncia relata o caso de uma vítima que contratou a agência
Golforio para o passeio, que incluiria visitas a Egito, Grécia, Jordânia e
Israel, pelo valor de R$ 8.895,80 (equivalente a US$ 4.682,00 à época), além de
outras tarifas de embarque. Estavam incluídos, ainda, hospedagem, transporte e
ingressos para visitação a pontos turísticos, entre os dias 5 e 22 de setembro
de 2009.
A vítima contou que, mesmo tendo depositado a quantia com antecedência,
dois dias antes da data da viagem, recebeu a notícia do cancelamento, por
“problemas logísticos”. Desta forma, o denunciado acabou recebendo todos os
valores acordados, sem ter oferecido o serviço contratado e sem que tenha sido
devolvida qualquer quantia.
Cada crime de estelionato tem pena de um a cinco anos de reclusão, mas,
na denúncia, a promotoria requer a elevação da pena, argumentando que José
Cláudio já foi denunciado pelo mesmo crime outras vezes e que, em todas, se
aproveitou da fé religiosa e da boa-fé dos lesados.
Marcadores: ADMINISTRAÇÃO, AGÊNCIAS, GOLPES
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