O grupo
Transhotel, considerado um dos maiores brokers hoteleiros do mundo com 600 colaboradores e 22
escritórios espalhados pelo mundo, pediu a “pré-proteção de credores”.
A decisão do presidente
do Grupo Transhotel, Anselmo de La Cruz, decorre dos fracassos das tentativas de venda com o Springwater Capital e depois com o grupo
Hotusa, concorrente espanhol que não
firmou acordo para
aquisição da participação majoritária da Transhotel.
De acordo com a imprensa espanhola, a dívida com os
credores pode ultrapassar 30 milhões de Euros. A Transhotel desligou seu sistema de reservas e
parou de pagar credores, para renegociar sua dívida com base no artigo 5 da Ley
Concursal espanhola que garante à empresa um prazo de até quatro meses para
essa espécie de recuperação judicial para renegociar dívidas e achar uma
solução financeira para a crise.
O site Preferente.com destaca
em sua manchete de hoje (10OUT2014): "Quebra
da Transhotel: milhares de agências e hotéis afetados". Mais uma vez o
custo do prejuízo acaba nas mãos das agências de viagens e dos milhares de
hotéis que tiveram pagamento suspenso.
No
Brasil, operadoras de viagens como a Schultz, enviaram comunicados as agências
de viagens que fizeram vendas da Transhotel informando-as que "honrará
todos os embarques futuros, acomodando os viajantes sempre que possível nos
mesmos hotéis".
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