Douglas Wires nasceu em 1971, é casado e mora atualmente no Rio de Janeiro, atuando no mercado de turismo desde 1995. Fluente em inglês, é emissor Amadeus e Sabre de passagens aéreas nacionais e internacionais. Trabalhou em empresas como: VARIG, OCEANAIR e CARLSON WAGONLIT, adquirindo sólidos conhecimentos e experiência em cálculos de tarifas aéreas, supervisão de reservas e negociação de serviços de viagens.
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O FIM DA ERA DO BILHETE DE PAPEL
Foi assim que o CEO da IATA, Giovanni Bisignani, definiu o último dia 31 de Março de 2008 a data de despedida do fim da utilização dos bilhetes aéreos físicos.
Durante o Encontro Geral Anual da Iata, realizado em Istambul, na Turquia, entre 1 e 3 deste mês, o CEO da IATA e representantes da diretoria da associação, entre eles o brasileiro Fernando Pinto, presidente da Tap, comemoraram a determinação de utilização exclusiva de e-tickets entre as mais de 230 companhias aéreas membros da IATA, que respondem por 93% do transporte aéreo regular mundial.
“Hoje dizemos adeus a um ícone da indústria. O bilhete físico nos atendeu bem, mas seu tempo terminou. Depois de 4 anos de trabalho duro em todas as cias aéreas do mundo, o amanhã marca o começo de uma nova, mais conveniente e mais eficiente era nas viagens aéreas”, disse o CEO da IATA.
Os 4 anos mencionados por Bisignani referem-se ao período compreendido a partir de 2004, quando a IATA apresentou o plano “Simplificando os Negócios”, que previa a utilização de e-tickets em toda a indústria num prazo de 4 anos. Nessa época, segundo a associação, cerca de 19% das emissões eram eletrônicas. “Os benefícios para a indústria são reais. Um bilhete físico custava, em média US$ 10, contra US$ 1 do valor do bilhete eletrônico. Com cerca de 400 milhões de bilhetes movimentados pelos sistemas da IATA anualmente, a indústria vai economizar mais de US$ 3 bilhões a cada ano”, calcula. “Uma era terminou. Se você tem um bilhete de papel, é hora de doá-lo a um museu”, completou Bisignani.
Que era realmente necessário a implementação do e-ticket no mercado, não há dúvidas! Todos os agentes de viagens agradecem ao advento da tecnologia pelo fim do transtorno do extravio, perda e roubo dos bilhetes de papel e a viabilidade de garantir uma venda para um passageiro que viaja no mesmo dia da emissão. Este é o resultado da modernidade!
Em contra-partida, alguns profissionais perderam seus empregos: os moto-boys que entregavam os bilhetes de papel aos destinatários, os funcionários que ficavam nas recepções das operadoras entregando e separando os bilhetes físicos para serem entregados aos boys das agências de viagens que iam lá buscá-los e alguns emissores que foram demitidos porque seu trabalho de emissão foi substituído por outros emissores da matriz da filial onde trabalhavam.
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