Douglas Wires nasceu em 1971, é casado e mora atualmente no Rio de Janeiro, atuando no mercado de turismo desde 1995. Fluente em inglês, é emissor Amadeus e Sabre de passagens aéreas nacionais e internacionais. Trabalhou em empresas como: VARIG, OCEANAIR e CARLSON WAGONLIT, adquirindo sólidos conhecimentos e experiência em cálculos de tarifas aéreas, supervisão de reservas e negociação de serviços de viagens.

CALOTE DE AGÊNCIAS NA COMPRA DOS PACOTES TURÍSTICOS DOS BRASILEIROS

Fonte: Jornal Nacional 05/jan/2009
Muitos brasileiros aproveitam esta época de férias para viajar, mas, em alguns casos, a viagem planejada há meses pode acabar em muita frustração.
A funcionária pública Renata Albuquerque planejou a viagem com seis meses de antecedência. Pagou à vista à agência Mix Turismo, de Brasília: R$ 60 mil para passar o Natal e o réveillon na Disney, mas, para desespero das crianças, a viagem terminou no aeroporto de Miami. A agência não havia pago o hotel, o aluguel do carro e os passeios no parque.
“Foi muito difícil para a gente, até hoje elas ficam questionando e é difícil. Não dá para consolar”.
A veterinária Alice Campos desembarcou no domingo em Brasília depois de passar dificuldades em Arraial da Ajuda, na Bahia. O pacote da agência Impacto Turismo prometia hospedagem e ingressos para os shows nas festas de fim de ano.
Alice diz que foi enganada. Ela e outras 45 pessoas prestaram queixa à delegacia. “Não tinha guia, não tinha translado e eu descobri que minha passagem de volta era falsa”.
No Recife, 28 pessoas procuraram a Delegacia de Repressão ao Estelionato. A reclamação é contra a agência Contact Travel por receber o dinheiro dos clientes e não entregar as passagens.
Hoje, não há um controle federal sobre as agências. Só a partir de março, elas serão obrigadas a se cadastrar no Ministério do Turismo e poderão ser punidas com a perda do registro. Em caso de descumprimento dos contratos, o consumidor deve dar queixa à polícia e procurar o Procon.
O Procon tem o poder de fechar a agência de turismo que cometer as irregularidades e aplicar multas de até R$ 3 milhões, mas, para conseguir o dinheiro de volta, o consumidor terá de acionar a Justiça.
“E tem que ser rápido antes que essas empresas desfaçam-se de algum patrimônio existente”, alerta José Vieira, vice-presidente do Procon/DF.
No depoimento à policia, um dos sócios da Impacto Turismo disse que não participava das vendas de pacotes. O outro sócio já depôs e, segundo a polícia, vai responder por estelionato.
O caso da Contract Travel também está sendo investigado pela polícia no Recife. A agência Mix Turismo não se pronunciou sobre os problemas mostrados na reportagem.

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