Por exemplo: se ele está pechinchando uma viagem em classe econômica, então cote tarifas com mais de 3 cias aéreas e informe na descrição da tarifa se o bilhete é reembolsável e qual o valor da taxa de reemissão. Dependendo da classe, cada cia aérea terá uma tarifa em classe econômica mais cara do que a outra, e assim, você induzirá seu cliente a ver valor nas opções das cotações ofertadas, induzindo-o a escolher uma cia aérea com voo de conexão com uma tarifa reembolsável, mas barata, do que escolher um voo direto, mais caro e com uma tarifa não reembolsável.
ESTRATÉTGIAS DE COMO APLICAR AS REGRAS
TARIFÁRIAS, O COMISSIONAMENTO E AS RESTRIÇÕES DO CONTRATO NOS CÁLCULOS
TARIFÁRIOS PARA CONSEGUIR
TARIFAS BARATAS
|
|
CONSULTANDO
AS REGRAS TARIFÁRIAS PARA SABER SE A ROTA DA CIA AÉREA PERMITE FREE
STOPOVER NO PONTO DE CONEXÃO PARA O DESTINO DA VIAGEM
|
Em alguns casos essa possibilidade
influencia o cliente na decisão da sua escolha em pagar um pouco mais ou não
pela passagem entre duas cias aéreas com rotas diferentes. Por exemplo: se
uma cia aérea tem free stopover em Miami e outra em Guarulhos, e o destino do
PAX é o Rio de Janeiro, então ele poderá optar pela que oferece free stopover
em São Paulo, caso ele tenha interesse em passar alguns dias nesta cidade e
também por ser mais viável economicamente do que viajar com uma cia aérea que
o cobrará pelo stopover em São Paulo podendo acarretar com isso um valor
maior do que a outra cia aérea.
|
PROCURANDO
ALTERNATIVAS DE VÔOS COM OUTRAS CIAS AÉREAS, MONTANDO VÔOS COM CONEXÕES OU SAINDO DE OUTROS ARPTS PRÓXIMOS DA
RESIDÊNCIA DO PAX
|
·
Caso não ache vaga nas menores
classes promocionais, monte vôos com conexão alternativa, ou com vôos
fretados, ou sugerindo ao PAX para usar suas milhas no trecho de conexão para
vendê-lo o trecho internacional.
·
Se existem dois aeroportos
próximos da residência do cliente (por exemplo, ele está em Angra dos Reis
que fica há 3hs tanto de São Paulo quanto do Rio de Janeiro) compare de qual
aeroporto será a menor tarifa para oferecê-lo. Outro processo semelhante é
conhecer quais e quantos aeroportos um Estado tem para oferecer ao viajante
alternativas de viagens mais baratas. Exemplo: a Califórnia possui 11
aeroportos. Entre eles, LAX e SNA ficam muito próximos um do outro. Um TKT
SNA/GRU/SNA é mais barato do que um TKT LAX/GRU/LAX. Para ter acesso aos
mapas de localização dos aeroportos no mundo inteiro, você pode consultar
este site: http://www.aircraft-charter-world.com/airports/northamerica/usa.htm
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UTILIZANDO
OS PROMOCODES PARA CONSEGUIR TARIFAS MENORES
|
PROMOCODES são códigos
de desconto que variam de 5% a 20% sobre a tarifa disponibilizada no
site da cia aérea. Os promocodes são dados pelas cias aéreas para as agências
aplicarem a todos os seus clientes. Outros promocodes são exclusivos de
empresas privadas e públicas, cujo desconto é maior devido ao seu alto volume
de uso dos serviços com tal cia aérea.
COMO FUNCIONA
ESSE ARTIFÍCIO?
Ao invés
das agências corporativas utilizarem seus próprios promocodes, elas utilizam
os promocodes dessas empresas públicas ou privadas atendidas por ela. Mesmo que
o PAX não seja funcionário da empresa ABC, por exemplo, a agência tarifa a
reserva com esse promocode para conseguir uma tarifa menor do que se usasse o
seu próprio promocode! O vídeo abaixo ilustra a utilização desses promocodes.
ATENÇÃO: o uso indevido de promocodes para emissão
de TKTs para pessoas que não são funcionários de uma empresa não é
recomendado pois tanto a cia aérea quanto
a própria empresa têm condições de rastrear essa utilização indevida, embora
seja uma prática comum entre certas agências de viagens.
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EMITINDO 2
TKTs AO INVÉS DE 1 TKT INTERNACIONAL COM TODOS OS TRECHOS INTERNOS DO PAÍS
VISITADO
(SPLIT
TICKETING)
|
EXEMPLO 1 – Se o PAX for comprar, por exemplo, um bilhete no trecho
MIA/GRU/MAO/SSA/FOR/GRU/MIA, com parada em cada uma dessas cidades no Brasil,
emita dois bilhetes: 1 TKT internacional (MIA/GRU/MIA) com tarifa bulk
+ um airpass com o restante dos trechos. Esse procedimento é mais
barato do que emitir um bilhete com todos os trechos. Além disso, a multa de
reemissão do airpass é menor do que se você emitisse 1 TKT internacional
com os trechos completos.
EXEMPLO 2 – A emissão com split ticketing não necessita basicamente do PAX
está fazendo uma viagem com várias paradas conforme o exemplo 1. É comum,
quando se reserva os vôos nas classes mais caras (como a classe executiva), encontrarmos
um valor bem menor emitindo dois bilhetes do que apenas um bilhete de ida e
volta. Por exemplo: em Agosto de 2006 o trecho MIA/GRU/MIA com a TAM
custava US$ 6595.00. Se emitíssemos 2 bilhetes: um no trecho MIA/GRU por US$
3274.50 e outro no trecho GRU/MIA por
US$ 2520.50, teríamos o
total de US$ 5795.00. Uma economia de US$ 800.00, e isso sem avaliar o valor
da comissão ganhada em cada rota de aplicação dos bilhetes!
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COMPARANDO
AS TARIFAS DOS
AIRPASSES
COM
OUTRAS TARIFAS
|
Quando for vender passagens aéreas
dentro de um ou mais países para estrangeiros, nunca venda, por exemplo, a
tarifa publicada EZE/GRU/EZE. Esta tarifa poderá custar até US$ 100.00 a mais
do valor de um Mercosur Airpass!
Airpasses não são vantajosos quando a viagem for para cidades vizinhas ou não
muito distantes.
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COMPARANDO
TARIFAS COMISSIONÁVEIS COM TARIFAS NÃO COMISSIONÁVEIS
|
Atente-se para as comissões das
tarifas publicadas nos contratos. Nem sempre uma tarifa bulk de US$
700.00 é mais barata do que uma publicada de US$ 890.00, pois pode-se, de
acordo com o contrato da agência, dar um desconto de até 20% sobre a
publicada e ganhar ainda 9% de comissão na emissão de um trecho MIA/GRU/MIA.
Outro detalhe é que a tarifa mais
barata pode ser não-reembolsável ao contrário da mais cara.
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CONSTRUINDO
AS TARIFAS DENTRO DA ÁREA DE APLICAÇÃO DO SEU CONTRATO
|
Evite montar viagens triangulares,
tipo: DFW/GRU/MAD/SAN. Construções tarifárias deste tipo só geram um bom
comissionamento e preço baixo se a sua agência tiver contrato tanto para vôos
na área 1 quanto para vôos na área 2, e/ou se a regra tarifária permitir a
combinação entre essas áreas para a emissão.
Para evitar a emissão de TKTs com
viagens triangulares, supondo que sua agência não tenha contrato para a
emissão de TKTs com viagens para a Europa, a melhor opção é emitir dois TKTs
para conseguir uma boa tarifa. Neste
exemplo, deve-se:
·
Emitir um TKT com stopover
em São Paulo e outro em Miami: DFW/GRU-/MIA-/SAN.
·
Emitir o segundo TKT no trecho
MIA/MAD/MIA. Este segundo TKT vai ser a viagem de conexão do PAX para a
Europa que se iniciará e terminará em Miami. Quando ele voltar à Miami, ele
fará a continuação da sua viagem para San Diego que foi interrompida pelo stopover.
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EMITINDO
SEGMENTOS HK
COM
SEGMENTOS GK
|
Só funciona para viagens round
trip com status HK em um dos trechos combinado com outro segmento
com status GK. O segmento GK não gera confirmação de embarque na lista
de passageiros do aeroporto e da cia aérea.
Suponhamos que o seu PAX está
comprando um TKT GIG/MIA/GIG. Porém, a volta já está lotada na menor classe
promocional para poder então emitir o TKT dentro do limite máximo de
permanência da regra tarifária.
O segmento GHOST (GK) possibilita
isso. Você emite a ida que ele vai fazer com o segmento aéreo confirmado com
HK e a volta, como ele não irá utilizar, você emite com os segmentos em GK. O
código GK estará sendo utilizado neste caso como auxílio de tarifamento para
a emissão de um trecho aéreo cuja classe promocional está fechada para a
venda durante todo o período da permanência máxima da tarifa. No exemplo
abaixo, a permanência máxima é de 30 dias.
1.DOUGLAS/WIRES
PN
667 W 01JAN GIGMIA HK1 600A
730A
PN1101 W 28JAN MIAGIG GK1 815A1043A
|
PERGUNTANDO
AO CLIENTE QUANTAS MILHAS ELE TEM PARA
SE EMITIR UM TKT GRATUITO E COM ISSO DIMINUIR O VALOR DA TARIFA AÉREA
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Os bilhetes de bônus de milhagem
são emitidos pela cia aérea, portanto você tem que convencê-lo a gastar parte
destas milhas com a cia aérea e comprar o trecho restante com a agência. Esta
técnica sempre gerará split ticketing. Por exemplo:
·
Convença-o a comprar um bilhete na
classe de upgrade para que ele possa viajar em todos os trechos na
classe executiva ou 1a. classe.
·
Convença-o a usar suas milhas para
emitir um bilhete de milhagem no trecho doméstico de conexão (exemplo:
SEA/MIA/SEA), e venda para o PAX o trecho internacional (exemplo:
MIA/BSB/MIA). Desta forma você conseguirá reduzir o valor da passagem caso
ele viesse a comprar o trecho completo desde Seatle.
O importante nestes casos, é você
“amarrar” o cliente a comprar contigo. A fazê-lo ter o comprometimento de
efetuar a compra com a agência!
|
EMITINDO
VÔOS ONE WAY PARA FORMAR
UMA ROUND TRIP
COM MAIS DE
UMA
CIA AÉREA
|
Se a agência de viagens onde você
trabalha tem contrato com várias cias aéreas low cost, muitas vezes é
mais barato você emitir um trecho com a GOL Airlines de São Paulo para
Recife e um outro trecho de Recife para Fernando de Noronha com a TRIP Airlines,
do que você emitir um único TKT VARIG de São Paulo para Fernando de Noronha.
|
HIDDEN
CITY
ROUTING
|
Esse artifício requer conhecimento
de Exibição de Rotas que é exibida logo após o tarifamento no GDS. O TKT tem
que ser de papel. Se for eletrônico, o trecho não utilizado tem que ser o
último trecho do retorno.
Suponhamos então que o PAX queira
comprar um TKT de ida de LGA para ORD e você encontre com uma cia aérea o
valor de US$ 237.60. Se você fizer uma reserva transformando ORD em conexão
para DFW, você perceberá que o valor cairá para US$ 181.20 porque ORD está na
rota de LGA para DFW.
1.DOUGLAS/WIRES
PN
667 W 23NOV LGAORD 600A 730A
PN1101 W 23NOV ORDDFW 815A1043A
Conclusão: hidden city routing acontecerá no trecho ORD/DFW pois a
intenção do PAX é desembarcar em ORD. Você só está lhe vendendo um trecho
mais longo e com conexão devido o valor ser menor do que o trecho direto de
LGA para ORD. O único cuidado que você tem que tomar ao usar esse artifício é
de se lembrar em só aplicá-lo para vôos one way e lembrar o PAX que as
bagagens transportadas no porão têm que ser desembarcadas em ORD, caso
contrário elas serão despachadas para DFW.
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BACKHAULING
|
Ao invés de viajar em uma direção
contínua entre um ponto A e B, e deixar de tirar vantagem de uma tarifa mais
baixa entre os pontos C e B, o passageiro primeiramente viaja para um ponto
mais distante: do ponto A ao C e depois retorna do ponto C para o B. C seria
o ponto de conexão e o passageiro desta forma conseguiria assim uma tarifa
promocional de A a B com conexão em C muito mais barata do que voar direto de
A a B. No exemplo abaixo, teríamos como backhauling a emissão do
seguinte trecho aéreo considerando como destino da viagem do PAX o aeroporto
de ORD:
1.DOUGLAS/WIRES
PN
668 W 23NOV LGADFW 700A 830A
PN1102 W 23NOV DFWORD 915A1043A
Conclusão: Backhauling utiliza o mesmo princípio de hidden city
routing. A diferença entre os dois é que em backhauling ticketing
todos os segmentos aéreos são voados pelo PAX, enquanto que em hidden city
routing o PAX desembarca na conexão!
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CROSS-BORDER TICKETING
ou
ARBITRAGE EFFECT
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Trata-se de tirar vantagem na
emissão de tarifas promocionais com taxas aeroportuárias mais baixas ou taxas
de câmbio menores de outros países levando em conta o ponto de emissão. São
dois os fatores para se usar esse artifício:
1) Onde o TKT é emitido ou
comprado.
2) Se a viagem é de um ponto A
para um ponto B, ou vice-versa.
Exemplo: suponhamos que sua agência
tenha um escritório em Miami e outro em Salvador, e todos os dois escritórios
são autorizados a emitir TKT devido cada um ter seu próprio número IATA. Se o
PAX está em Miami para comprar um TKT
GRU/SSA/GRU que é mais barato se a emissão for feita no Brasil, então
temos o que chamamos de cross-border ticketing: ele paga o bilhete nos
Estados Unidos e a emissão é feita no Brasil.
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BACK-TO-BACK
TICKETING COM
CUPONS USADOS FORA DE SEQUÊNCIA
ou
NESTED/OVERLAPPING
TICKETS COM
CUPONS USADOS FORA DE SEQUÊNCIA
|
Suponhamos que o seu passageiro
deseja viajar de SFO-JFK no dia 1 de Novembro, e retornar no dia 6 de
Novembro. Ele deseja fazer a mesma viagem na próxima semana: SFO-JFK no dia
14 de Novembro e retornar no dia 18 de Novembro. Novamente, o valor de cada
passagem será de US$ 2000.00 devido o período de permanência ser inferior a 9
dias. Se o passageiro cumprisse a regra de permanência mínima do bilhete, a
tarifa seria US$ 400.00, ida e volta. Para garantir a venda, o agente de
viagens emite 2 bilhetes de papel...
BILHETE 1
01NOV SFOJFK 750A 410P (CUPOM A)
18NOV JFKSFO 500P 821P (CUPOM B)
BILHETE 2
06NOV JFKSFO 750A 410P (CUPOM C)
14NOV SFOJFK 500P 821P (CUPOM D)
... e antes de entregá-los, ele
inverte a seqüência dos cupons na seguinte ordem para o passageiro viajar: {A
& C, D & B}. Note que o passageiro economizou nesta compra US$
2400.00 e garantiu a sua viagem com um período mínimo de permanência inferior
ao da regra do bilhete.
Este artifício é válido tanto para
bilhetes de papel quanto para bilhetes eletrônicos.
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EMITINDO
CUPONS
FALSOS
(FICTITIOUS
POINT PRINCIPLE)
|
Não há outra opção de conseguir
uma tarifa promocional se emitir apenas um TKT one way do Brasil para
os USA. Por exemplo: o PAX está viajando para ficar nos USA, mas compra um
TKT de ida e volta, porém ele perde o retorno por não ser reembolsável, ou,
se sua agência tiver contrato para emitir bilhetes dos USA para o Brasil,
faça o contrário: emita um TKT de papel MIA/GRU/MIA, cancele a ida para ele
não perder o bilhete por no show. Resultado: ele fará a viagem comprando uma
passagem que é quase a metade do valor de um TKT GRU/MIA.
Entretanto, o perigo de se aplicar esse último método (fake
ticket no trecho de ida) é a necessidade do PAX ter dupla cidadania ou Green
Card, porque desta forma ele não precisará apresentar à alfândega o cupom
de retorno.
Da mesma forma que a emissão do Mercosur
Airpass não admite apenas 1 cupom, muitas vezes para fazer com que o
TKT esteja dentro das regras contratuais, é necessário também emitir um cupom
falso para que a emissão esteja de acordo com as restrições contratuais.
Desde Janeiro de 2008, os bilhetes
de papéis deixaram de existir. Isso dificutou muito a aplicação deste
artifício. Mesmo assim, um método mais arriscado pode ser obtido emitindo a
ida com GK e a volta com HK.
Como GK não gera confirmação de embarque pela cia aérea, mesmo
cancelando a ida, a volta confirmada com segmento HK no bilhete
eletrônico não será cancelada por no show.
Ao aplicar esse artifício preste
atenção quanto ao tipo de TKT:
·
Se for paper ticket, o
cupom falso (aquele que não será voado pelo PAX) poderá ser o primeiro cupom
ou o último.
·
Se for eletronic ticket,
o cupom falso só poderá ser o último cupom. Caso seja o primeiro, mesmo cancelando o vôo no PNR, o segmento aéreo no cupom do E-TKT
continuará ativo acarretando no cancelamento dos outros trechos aéreos no
PNR.
|
EMITINDO AIRPASSES
COM
CUPONS
FALSOS E INDUZINDO O PAX A PENSAR QUE ELE ESTÁ COMPRANDO
UM TIPO DE AIRPASS,
QUANDO NA VERDADE É OUTRO
|
Um dos erros mais comuns no
turismo, é o agente de viagens fazer aquilo que está sendo pedido pelo PAX.
Se ele pedir uma reserva de acordo com os trechos abaixo…
1.WIRES/DOUGLAS
2
TR2374 W 01AUG GRUFOR
1055A 205P
3
TR3471 W 08AUG FORBSB 250P 515P
4
TR3598 W 08AUG BSBCGB 822P 852P
5
TR3741 W 28AUG CGBCGH 1135A 310P
…o agente de viagens não lhe
venderá um Brazil Airpass porque o número de dias da viagem ultrapassa
o máximo de 21 dias permitidos. Porém, se o agente tiver conhecimento
do Mercosur Airpass, ele poderá garantir ao PAX a venda desse
produto sem ele nunca ter viajado para um dos países do Mercosul. O artifício
funciona da seguinte forma. Sem o PAX ficar sabendo, você emite um Mercosur
Airpass com todos os vôos que o PAX vai fazer + um
trecho falso (GRUEZE).
1.WIRES/DOUGLAS
2
TR2374 W 01AUG GRUFOR
1055A 205P
3
TR3471 W 08AUG FORBSB 250P 515P
4
TR3598 W 08AUG BSBCGB 822P 852P
5
TR3741 W 28AUG CGBCGH 1135A 310P
6
TR8004 W 28AUG GRUEZE 650P 935P è trecho falso
De acordo com a regra do Mercosur
airpass de 2004, a permanência máxima é de 30 dias podendo fazer 2 stopovers
dentro de cada país. Por isso esse artifício só funciona se o PAX estiver
fazendo no máximo 2 stopovers no Brasil. Neste exemplo, o PAX
tem 1 stopover em FOR e outro stopover em CGB. CGH, no dia
28AUG não é stopover, mas passará a ser a partir do momento que for
cancelado o trecho GRUEZE após a emissão.
Resultado: o PAX pensará que está comprando um Brazil Airpass, quando na
verdade você está lhe vendendo um Mercosur Airpass com fake
ticket no último trecho. Caso ele venha a cotar com outra agência essa
mesma reserva, das duas uma: ou a agência erra, emitindo um Brazil Airpass
com mais de 21 dias, ou dará uma tarifa publicada maior do que o valor deste Mercosur
Airpass que custa US$ 530.00.
|
BILHETANDO
“FRIO”!
|
Justamente por saber que é
difícil conseguir waivers para emitir bilhetes com tarifas vencidas, é que se
bilheta “frio” para “segurar” a tarifa e não ter a reserva cancelada por
prazo expirado enquanto aguarda-se a decisão de compra do cliente.
Bilhetar “frio” pode ser uma
solução para segurar os vôos de uma reserva de airpass enquanto se aguarda a
compra. Isso porque, as emissões de airpasses são todas com as máscaras dos bilhetes
construídas manualmente, o que viabiliza a emissão do bilhete verdadeiro com
o prazo (LD: Last Day) de emissão vencido e até mesmo com as classes do vôo
já lotadas.
|
COMPRANDO
MILHAS
DE UM FREQUENT
FLYER
|
Esta é uma das explicações porque
as outras agências conseguem tarifas bem menores em todas as classes do vôo.
O artifício é o seguinte: certos
programas de milhagem permitem que o frequent flyer retire o prêmio do
bilhete gratuito ou de upgrade para qualquer pessoa indicada por ele. O que
você precisa fazer é encontrar quem entre os seus clientes antigos estaria
disposto a solicitar um TKT prêmio para um viajante que você está
vendendo uma passagem, e em troca reembolsá-lo em dinheiro parte desta venda
que este viajante lhe pagou.
Este artifício é também
utilizado pelo próprio dono da agência
que usa suas milhas para transformá-las em passagens vendidas para os seus
clientes. Dessa forma, o PAX paga por uma passagem de milhas (sem saber) cujo
valor é convertido em lucro real para a agência.
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CONHECENDO
AS ENTRADAS DO GDS QUE FACILITAM O CÁLCULO DE TARIFAS
|
Parece absurdo, mas existem
tarifas super promocionais cujo desconto do infant não é aplicado. Isto é, a tarifa no bilhete
dele é a mesma do adulto. Neste caso, a solução seria emitir o TKT na classe
superior, que permite o desconto do infant, porém com agravante de ter também
de reservar o adulto nesta tarifa mais cara, o que encareceria os custos da
viagem e comprometeria a venda. A dificuldade aumenta porque não é possível
emitir o TKT do infant separadamente.
Suponhamos que você esteja
vendendo uma passagem de ida para um adulto, uma criança e um infant, e
encontre duas tarifas promocionais na Exibição de Tarifas do GDS:
1) DMIANET: valor com taxas US$ 400.00
2) WLWNTG: valor com taxas para adulto US$ 600.00
WLWNTGC: valor com taxas para
criança US$ 450.00
WLWNTGI: valor com taxas para infant US$ 60.00
Note que na tarifa DMIANET, o
valor é o mesmo para todos os passageiros devido essa tarifa não ter desconto
para crianças e nem para infants. Somente a tarifa superior oferece tal
desconto. Logo, o valor que um agente de viagens inexperiente poderá oferecer
para o cliente poderá ser:
·
OPÇÃO 1 – US$ 1200.00 (400.00 X
3)
·
OPÇÃO 2 – US$ 1110.00 (600.00 +
450.00 + 60.00)
·
OPÇÃO 3 – US$ 1060.00 (400.00 +
600.00 + 60.00)
Dependendo da forma que se
constrói a reserva, um expert oferecerá o valor de US$ 910.00 ao cliente. Ele
fará duas reservas: uma para o adulto
na tarifa DMIANET, e outra para a criança e o infant na tarifa WLWNTGC e
WLWNTGI, associando o nome do infant ao nome da criança da seguinte forma no
sistema Amadeus: 1.WIRES/DOUGLAS(ID20JAN01)(INF/LUCAS)
ID20JAN01 é a data de nascimento
da criança que tem 4 anos. Note que o
erro do agente inexperiente foi não saber como associar o nome do infant
ao nome da criança exibido no PNR devido o código CHD não aceitar esta
associação.
|
VENDENDO
BILHETE
AD e ID
PARA
CLIENTES
|
É comum muitas agências de
viagens não darem a seus funcionários passagens aéreas para eles viajarem nas
férias porque tais agências utilizam esses bilhetes gratuitos que seus
funcionários teriam direito para criar campanhas promocionais com preços
abaixo do mercado. Este artifício de vender bilhetes ADs como se fossem
bilhetes comuns, explica por que muitas vezes vemos tarifas baixíssimas
anunciadas na mídia e que não encontramos na disponibilidade de tarifas do
GDS.
Quanto aos bilhetes IDs, o que certas agências de
viagens fazem, é contactar funcionários de cias aéreas interessados em ser
remunerados com a venda de passagens aéreas cujas quais eles têm direito,
dentro de uma quota permitida por ano, e que se perderia caso não fosse
utilizada.
|
EMITINDO UM
TKT UTILIZANDO O MCO COMO FORMA DE PAGAMENTO
|
Muitos agentes de viagens não
sabem, mas pode-se emitir um TKT usando duas formas de pagamento: cartão +
MCO.
O MCO é como se fosse um cheque
emitido pela cia aérea para indenizar o cliente por um problema de viagem que
ele teve: bagagem roubada, atraso de vôo, perda de conexão, etc. As cias
aéreas emitem MCOs para seus passageiros utilizarem como forma de complemento
de uma tarifa aérea no momento da emissão de um novo bilhete aéreo.
A partir disso, as agências de
viagens podem também usar o mesmo procedimento utilizando um MCO de uma cia
aérea para emitir um TKT da mesma cia aérea que está nesse MCO. Isto é, não
se pode emitir um TKT UA utilizando como forma de pagamento um MCO da AA.
Outro cuidado que deve ser tomado
é quanto a validade do MCO. Geralmente é de 1 ano. Quanto aos MCOs
eletrônicos, é necessário checar com a cia aérea se ele está válido ou ativo
para se proteger contra fraudes.
Antes de emitir um TKT utilizando
o MCO que foi entregado pelo cliente, deve-se checar se o nome que está
imprimido nele é o mesmo nome do passageiro. É possível, que a cia aérea
autorize a emissão de um TKT com um nome diferente do que está imprimido no
MCO.
Após emitido o TKT, o MCO
utilizado como parte do pagamento deve ser encaminhado ao BSP ou ao
departamento de contabilidade da cia aérea para o processamento final do
report de vendas.
|
EXEMPLO
DE ENTRADAS DE AUTOTARIFAMENTO SEM PNR:
Transmissão de entrada para consulta
de tarifa em Dólar na classe econômica para uma criança.
EXEMPLO
DE ENTRADAS DE AUTOTARIFAMENTO COM PNR:
|
- O auto-tarifamento pode induzir ao erro, pois calcula a tarifa do PNR mesmo quando há restrições no contrato, como Saturday overnight.
- O auto-tarifamento não exibe tarifas promocionais com vôos cujo tempo mínimo de conexão é insuficiente.
- O auto-tarifamento não te informa se você reservou a última vaga da classe do vôo, prejudicando-o desta forma no caso de negociar com o cliente um percentual de desconto na tarifa publicada ou a aplicação de um markup maior na tarifa de consolidador.
- O auto-tarifamento busca sempre a menor tarifa. Por exemplo: a comissão da menor tarifa é de 5% e a comissão da segunda menor tarifa é de 25%. Se ambas as classes estiverem abertas e a diferença entre as duas menores tarifas for de apenas US$ 100.00 (o valor neto de uma tarifa é US$ 500.00 e o valor da outra é US$ 600.00), evidentemente, a venda de um bilhete na tarifa mais cara será a mais viável tanto para o PAX quanto para a agência, que ganhará mais comissão e ainda poderá dar um desconto para o cliente. Porém, o auto-tarifamento já reserva os vôos nas classes da tarifa mais barata, e isso deve ser evitado consultando a disponibilidade de vôos para vende-los na segunda menor tarifa promocional.
COMPARAÇÃO
DAS FACILIDADES DE COMANDOS DISPONIBILIZADAS
PELO
GDS
|
|||
TIPO DE ANÁLISE
|
REGRA
TARIFÁRIA
|
EXIBIÇÃO DE
TARIFAS
|
AUTO-TARIFAMENTO
|
EXIBE
INFORMAÇÃO DE PARÁGRAFOS DA REGRA TARIFÁRIA?
|
Sim.
|
Exibe parcialmente algumas informações,
mas a integri-dade das regras de uma tarifa só é acessada após ser
trans-mitido uma segunda entrada.
|
Não. Porém, pode-se acessar a regra
tarifária aplicando-se uma segunda entrada.
|
QUAL A
FACILIDADE DESTES COMANDOS PARA A BUSCA DE TARIFAS BARATAS?
|
1) Os parágrafos BO e SE, exibem o período de aplicação da tarifa.
Isso pode ser útil para você saber direcionar o PAX na escolha das melhores
datas da viagem com um preço menor e dentro da regra.
2) O parágrafo Other Discounts (OD) pode
informar sobre descontos para idosos, companion fares e outros.
|
Exibe todas as tarifas detalhando muito
bem o período de aplicação de cada uma não levando em conta a disponibilidade
de vagas nas classes do vôo.
|
Gera a máscara do bilhete no PNR e a
menor tarifa disponível para a reserva no período de datas solicitado.
Se outras tarifas promocionais e
reembolsáveis estiverem disponíveis para a venda, não há como saber, exceto
se consultar a disponibilidade de vôos.
|
QUANDO DEVEM
SER USADOS?
|
Sempre! Mas quando se trabalha em call
center fica difícil devido o atendimento ficar mais demorado. Todavia,
para se fazer uma rápida consulta com segurança, pode-se consultar os
parágrafos: CO, FL, TF, RU após acessar a disponibilidade de tarifas.
|
Quando for (re)emitir um bilhete e
desejar saber qual é o prazo para a emissão exibido ao lado do Indicador de
Restrição de Datas. A Exibição de Tarifas não o induz as falhas que o
tarifamento automático deixa passar.
|
Tanto a Exibição de Tarifas, quanto o tarifamento
automático são confiáveis quanto a exibição e o tarifamento de PNRs dentro
das regras tarifárias dos parágrafos: AP, MN, MX, SO. Entretanto, o
tarifamento automático, é mais usado quando se está procurando preço.
|
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