"As companhias aéreas precisam aprender com a Amazon e gerarem empreendimentos de comércio eletrônico", diz Raphael Bejar, especialista em receita da Airsavings, empresa de Boulogne, na França, que ajuda as empresas aéreas a cortar custos e encontrar novas formas de aumentar a receita. "Enquanto a companhia aérea pensar do jeito antigo, ela vai morrer. Aquelas que estiverem se mexendo e se transformando terão sucesso."
Segundo especialistas em receita de empresas aéreas, a Air New Zealand é a primeira entre todas a investir no setor bancário. Ela transformou os membros do clube de viajantes frequentes em clientes de serviços financeiros, dando-lhes um cartão de débito que armazena dinheiro, milhas aéreas e moeda estrangeira. Resultado: criou-se um canal de renda mais amplo com a capacidade de ganhar dinheiro com a conversão de receita do exterior. A empresa também cobra uma pequena porcentagem quando o cartão é usado e um valor mensal, caso esteja ativo, mas não seja utilizado.
"Ganhamos dinheiro com o uso individual e coletivo do cartão todo dia", declarou Pomeroy, assinalando que o cartão dá à Air New Zealand é uma fonte de receita não afetada pela tirania dos preços dos combustíveis. "Se o combustível subir, continuaremos ganhando dinheiro."
O lado positivo do uso desse cartão para o viajante frequente é a possibilidade dele acessar as milhas em vez de entrar na internet e transferi-las.
Já a GOL começou a adotar a venda de cardápio diferenciado a bordo, numa tentativa de comercializar seus serviços que poderão destrinchar para outros campos. Pena que até o momento (2012) , o pagamento dos cardápios são aceitos apenas em dinheiro. Já pensou você tirando da sua carteira o seu dinheiro para depois comer o seu sanduíche com a mão suja de dinheiro?
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