Douglas Wires nasceu em 1971, é casado e mora atualmente no Rio de Janeiro, atuando no mercado de turismo desde 1995. Fluente em inglês, é emissor Amadeus e Sabre de passagens aéreas nacionais e internacionais. Trabalhou em empresas como: VARIG, OCEANAIR e CARLSON WAGONLIT, adquirindo sólidos conhecimentos e experiência em cálculos de tarifas aéreas, supervisão de reservas e negociação de serviços de viagens.

TIA AUGUSTA FECHA AS PORTAS

Dificuldades financeiras enfrentadas desde 2008 foram apontadas como a razão para a suspensão das atividades da Tia Augusta Turismo a partir de hoje. Em comunicado enviado, a operadora fundada em 1973 por Augusta Naressi e Pachoal Fortunato, explica que buscou alternativas para solucionar os problemas financeiros, “que iam da escassez de linhas de créditos, elevação dos custos financeiros até um crescente endividamento bancário”. 



COMENTÁRIO NOS BASTIDORES
Vários sites na internet comentam que outra razão para o agravamento da suspensão das atividades da TIA AUGUSTA foi a morte de Jacqueline Ruas, de 15 anos, na madrugada do dia 02/08/2009, no voo 758 da Copa Airlines, de retorno ao Brasil depois de passar 12 dias em viagem à Disney. A agência Tia Augusta reafirmou que todos os procedimentos necessários no atendimento médico a Jacqueline Ruas foram adotados pelos funcionários da agência, porém, a família de Jacqueline Ruas acredita em imprudência por parte do hospital que atendeu Jacqueline e da agência de turismo e busca por justiça com uma ação por danos morais e materiais contra a Agência de Turismo Tia Augusta.

NA JUSTIÇA
Renato Tucunduva é o advogado que defende a família da jovem. Ele informou que a ação por danos morais e materiais pede R$ 1 milhão em indenização e tem três réus: a Tia Augusta, a Copa Airlines, pela qual Jacqueline embarcou, e o hospital Celebration, em Orlando, onde ela fez um primeiro atendimento.

O CASO
Jacqueline viajou com as amigas para a Disney no dia 20 de julho de 2009, em uma excursão com outras 28 pessoas. De acordo com o que a Tia Augusta contou na época, no dia 28 de julho, a adolescente começou a apresentar os primeiros sintomas de gripe, como tosse e febre.

O seguro-saúde da agência foi acionado e a adolescente foi atendida por uma médica americana que receitou um antitérmico para a febre, um antibiótico e o Tamiflu, remédio indicado contra a nova gripe. A agência informou que, apesar disso, a menina não tinha os sintomas da doença causada pelo vírus influenza A (H1N1). De acordo com informações preliminares divulgadas pelo Instituto Médico-Legal de Guarulhos, Jacqueline teve insuficiência respiratória, broncopneumonia e derrame pleural.

Na madrugada do dia 31 de julho, ainda de acordo com a empresa, a jovem foi a um hospital porque o caso dela se agravou. Ali, foi submetida ao teste da nova gripe e a Tia Augusta afirmou que deu negativo. Os médicos liberaram a garota, mesmo tendo atestado quadro de pneumonia. Ela morreu dois dias depois, no dia 2, em pleno voo vindo do Panamá (país de escala) para São Paulo.

GUIA SEM CADASTRO
Dias após a morte de Jacqueline, foi apurado que o Cadastur, cadastro obrigatório do Ministério do Turismo no qual constam os profissionais da área registrados, não incluiu o nome de Gisele Martins dos Santos. Ela foi apontada pela Tia Augusta como a pessoa que acompanhou o grupo na Disney.

Procurado nesta segunda, o Ministério do Turismo voltou a informar que o nome de Gisele, como foi apresentado à imprensa pela Tia Augusta, ainda não consta desse banco de dados. Gisele é dona de uma pousada na Bahia.

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